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Terça-feira, 28/09/2021

Fernando Diniz comemora triunfo diante do Goiás e exalta a festa da torcida vascaína

Jogando em São Januário, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama venceu o Goiás por 2 a 0, com gols dos atacantes Morato e Gabriel Pec. Com esse resultado, o Gigante da Colina chegou aos 40 pontos e ocupa a 7ª posição. Logo após o duelo ocorrido, na Colina Histórica, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva e ressaltou a importância desses três pontos. O comandante disse ainda que apesar produzir para ganhar, a equipe ainda tem coisas para melhorar nessa caminhada.

– Ganhar e pela maneira que o time se comportou, aumenta, sim, a nossa confiança. Desde que cheguei aqui, o time produz para ganhar. Com o apoio do torcedor, acho que a gente fez o nosso melhor jogo hoje. Mais isso é diferente de empolgação. Temos coisas para melhorar na nossa caminhada – afirmou o treinador.

Fernando Diniz conversa com seu auxiliar Yan Razera (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Com pouco mais de três mil torcedores presentes, notou-se a diferença que a torcida vascaína faz. Fernando Diniz definiu a partida de ontem como um momento mágico para sua carreira. O técnico vascaíno disse ainda que o time rendeu mais por conta dos vascaínos presentes. Para seguir em busca ao acesso, o Vasco encara o Confiança, no próximo domingo (03/10), às 18h15, no Estádio Batistão.

– Foi um momento mágico para mim. Diferente. Foi meu primeiro contato com a torcida. Quando eu vinha jogar em São Januário, era uma das coisas que mais me empolgava, mesmo jogando contra. É uma torcida que tem um comportamento muito diferente das outras. Parecia que tinha 40 mil. O time rendeu mais por causa da torcida. Quando acontece essa química, as coisas acontecem – disse Diniz.

Confira outros trechos da coletiva: 

Importância de jovens no time

“Conto com eles. Na minha carreira, os jovens sempre tiveram um espaço grande. Não pelo fato de serem jovens. Com Andrey, hoje tínhamos quatro ou cinco jogadores da base. Jogador tem que ser bom e conseguir em jogos importantes desenvolver. Eles estão desenvolvendo. Conto com eles, como conto com todos aqui. O Morato fez um gol e o Nenê deu assistência. Conto com os mais velhos também. Todos estão sendo protagonistas.”

Proposta de jogo

“Para ter proposta de ter controle da bola e ser agressivo, é fundamental recuperar logo a bola. Aguentamos fazer isso até o segundo gol. Depois não dá para afirmar que o time cansou. É complexo esse tipo de análise. O que cansa é fazer as coisas de maneira separadas. Quando vi que o time começou a fazer coisas distante, fiz um recuo estratégico. Não é minha formação preferida. Mas se é para ficar com o time quebrado, prefiro ficar mais atrás. Jogamos das duas maneiras, da forma mais vistosa que eu gosto e depois o Vasco soube recuar.”

Manter padrão fora de casa diante do Confiança

“Fizemos um resultado importante com um jogador a menos, no pior gramado da Série B, contra o Brusque. Mas contra o CRB nos comportamos bem, soubemos jogar. Se o campo oferecer boas condições, acho que podemos manter o nível.”

Riquelme

“Ele jogou muito bem, é um jogador extremamente talentoso e a nossa relação, a gente se aproximou logo no primeiro dia da minha chegada. Ele é colega de seleção do Marcos Paulo e do João Pedro, que trabalhei junto no Fluminense. Tivemos um conexão imediata. Ele é um jovem talentoso e que tem um futuro brilhante pela frente.”

Vasco com a cara de Diniz?

“A minha cara aqui no Vasco se mostra desde que cheguei. Tenho um respeito muito grande pelo torcedor e me entrego de corpo e alma. Em Brusque foi um jogo muito especial pela nossa entrega. E hoje casou a técnica e a tática. Foi o nosso melhor jogo.”

Melhora defensiva

“Eu não tenho muita interação com aquilo que acontece fora do Vasco. A verdade está no trabalho do dia a dia. Quando as pessoas apontam coisas positivas e negativas, muitas vezes apontam a coisa errada. Sou muito frio quanto a isso. Os jogadores do Vasco trabalham muito, querem muito esse acesso e respeitam a instituição. O sistema defensivo não é a linha de quatro e os dois volantes. Para mim nunca foi isso. Quem está fora muitas vezes não consegue ver as coisas. Quando você tem um olhar mais criterioso, você consegue enxergar. Se o Vasco está bem no sistema defensivo, é por conta do Cano, do Nenê, do Morato e do Marquinhos Gabriel. Eles estão dobrando a marcação. Nem sempre dá para explicar tudo. O gol que sofremos contra o Cruzeiro não dá para explicar.”

Marquinhos Gabriel

“É um jogador que já tinha tentando levar para trabalhar comigo duas vezes. Gosto muito. Jogador moderno, consegue jogar em várias posições. Tem uma técnica requintada. O torcedor tem o direito de fazer críticas. O que não pode é esperar que o camisa 10 resolva todos problemas de criação. O coletivo tem que aparecer. E o Marquinhos é um jogador coletiva. Da minha maneira de ver o jogo, ele se encaixa quase de forma perfeita. Deve ser o jogador que mais corre. O Vasco está muito bem servido. Fiquei muito feliz de saber que ele estava aqui.”

Jhon Sanchéz

“Nunca tive o prazer de jogar contra o John. Comecei a reparar nele mais nos treinamentos. É um jogador que está se adaptando e qualquer hora pode estrear.”


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