Quinta-feira, 21/01/2021
Luxa fala sobre a importância dos oito jogos restantes e pede união
Após o jogo diante do Bragantino, na última quarta-feira (20/01), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo concedeu uma entrevista coletiva. O comandante lamentou o resultado negativo, ressaltou que faltam apenas oito jogos para o fim da competição e pediu união de todos o quanto antes, para ajudar o Vasco a sair dessa posição incômoda.
– Temos oito jogos para nos mantermos na primeira divisão. Cabe a nós nos envolvermos para isso. Nós, a direção, a torcida, os jogadores, todos. São oito jogos decisivos. Tudo o que puder ser feito para envolver esse ambiente tem de ser feito. Agora, criar um ambiente hostil não vai nos ajudar. Falei aos jogadores que o placar foi elástico pelo o que jogaram no segundo tempo – opinou Vanderlei.
Gabriel Pec marcou no confronto diante do Bragantino seu primeiro gol como profissional, diminuindo o placar que estava com diferença de dois gols, para apenas um. Gol esse que colocou o Vasco de volta na partida, mesmo que por pouco tempo. No momento do terceiro gol do adversário, Vanderlei Luxemburgo pediu para rever a interpretação usada pelo árbitro Leandro Vuaden, por não ter marcado falta em cima de Andrey.
– Fizemos o gol e ficamos em cima deles. Aí, teve a falta no Andrey e praticamente decidiu. A gente estava perto de empatar, mas depois bateu o desânimo. Para mim tem a ver a interpretação do Vuaden nos lances de faltas. Não estou dizendo que ele errou. Foi critério diferente. Mas não tenho do que reclamar – disse Vanderlei Luxemburgo.
Durante o primeiro tempo do duelo, Vanderlei Luxemburgo sacou Juninho e colocou Yago Pikachu, para ajudar ainda mais o time, que vinha encontrando algumas dificuldades, principalmente no setor defensivo. Questionado sobre as mudanças feitas, Vanderlei explicou o motivo de ter sacado Juninho e disse ainda que depois de ter feito algumas alterações táticas, o time começou a jogar bola.
– Eu tentei uma situação de começo de jogo, com o Juninho. Mudei ele para a esquerda. Eles encaixavam a bola por dentro. Mudei. Não deu certo o que tentei, então, não tem porque esperar o intervalo para mudar. Depois, tivemos mais posse, um pouco mais de tranquilidade e começamos a jogar bola. As mudanças que fiz depois foram em função do que vi dentro do jogo – explicou o técnico.
Confira outros trechos da entrevista
Talles Magno
– Talles precisa se reencontrar com a motivação, com a vontade. Ele é um grande jogador, continuo achando ele um grande jogador, mas só isso não basta. Eu gosto dele, vamos continuar apostando e a gente não pode queimá-lo. Agora, eu posso sacá-lo do time com ele não indo bem.
Ponderações a arbitragem
– Só tenho a lamentar… Não reclamo em si da arbitragem. Os árbitros são corretos, eles erram pois são serem humanos. Eu só acho que deixar o jogo correr acaba com o critério. Assim, marca uma falta e não marca outra igual. Teve uma do Carlinhos, que ele deu. E no Andrey, ele não deu e saiu o gol. Falta é falta. Não pode deixar o jogo correr assim. Ao meu ver, a falta no Andrey que ele não deu foi igual a uma que ele deu do Carlinhos no ataque. Deixou um seguir e outro não. Existem as faltas, as não faltas. As faltas têm que ser dadas, falta é falta. Não estou reclamando por que não deu a falta no Andrey. Estou reclamando que deu a falta no Carlinhos e depois houve um lance parecido ou igual ao meu ver.
Martin Benítez
– Jogamos em casa contra o Coritiba, era um jogo de confronto direto. Ele mesmo mal preparado, a minha ideia era usá-lo 20 minutos. Com a expulsão do Henrique, usei ele meio tempo. Houve desgaste. Analisando o contexto, esse jogo aqui seria difícil com ou sem Benítez. Ele ficou no Rio para se preparar para entrar em condição melhor contra o Atlético-MG. Havia o risco de uma lesão aqui. Preferi, conversei e ele entendeu. Achou o melhor também. O campeonato não termina hoje. Benítez está guardado e temos oito jogos para decidir a nossa permanência na série A.