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Quinta-feira, 23/09/2021

Morato concede entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa

Na tarde desta quinta-feira (23/09), o atacante Morato concedeu uma entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa. O camisa 10 vascaíno chegou ao Cruzmaltino nesta temporada, disputou 28 jogos até então e soma cinco gols pelo Clube. Morato falou um pouco sobre a pressão por resultado, se mostrou confiante no acesso do Vasco a primeira divisão e pediu ai torcedor para acreditar até o final.

– Estar aqui já é pressão. Mas estar aqui é também fazer história. No começo, as coisas não andaram. É cabível. Por que não? Vamos acreditar. É o que eu peço ao torcedor. Não desiste. Enquanto há esperança, temos de acreditar. Ainda mais quem está aqui – afirmou Morato, para completar:

Morato durante o treinamento no CT Moacyr Barbosa (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

– Torcedor, vem com o seu time. Abraça. Não tem outra alternativa. Foi isso que você escolheu amar. Do seu amor eu faço a minha dedicação, a minha profissão. É o zelo maior que eu posso ter. Por vezes, pode não ser à altura. Mas a gente se dedica. Ninguém está aqui de sacanagem, de brincadeira. Aqui as coisas estão sendo feitas. Na boa ou na ruim, não desiste não. Vamos juntos.

Morato foi um dos destaques positivos no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro no último domingo (19). Foi dos pés do atacante vascaíno que surgiu a jogada do primeiro gol de Nenê, após seu retorno ao Gigante da Colina. O camisa 10 disse que essa foi a melhor partida dele pelo Vasco, falou sobre a importância de um grupo unido e citou exemplos como Marquinhos Gabriel e Cano, que evoluíram junto com o desempenho do grupo.

Morato fala sobre reação vascaína dentro do Campeonato Brasileiro (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

– Acho que foi a minha melhor partida pelo Vasco. É um jogo coletivo e quando isso é positivo, com certeza, um jogador vai se destacar. O que mais importa é o coletivo, e eu faço parte disso. Não vou jogar contra 11 e sair driblando. Agora, quando o coletivo funciona, dá certo. Foi comigo, foi com o Marquinhos Gabriel, com o Cano.

Confira outros trechos da coletiva: 

Qual o sentimento de não subir para a Série A?

“Frustração. Ainda mais com a camisa do Vasco. Se fosse outro cenário em outro clube, seria tranquilo só não cair para a Série C. Mas com o Vasco não é assim. A gente não fala nisso. A gente só fala em acesso. Não importa o que passou, mas vamos em busca de 10 vitórias em 13 jogos. A gente vai em busca disso. Até pela última atuação, acho que o torcedor pode acreditar também.”

O que levou o coletivo a não funcionar?

“Se eu tivesse essa resposta, teria compartilhado com meus companheiros lá atrás e a gente já estaria melhor. O fato é que o coletivo não estava funcionando. São coisas que a gente procura, mas a conversa vai longe. Entendo que não funcionou como funciona agora. Eu acredito nisso, meus companheiros também. Para o Vasco vencer, o coletivo terá de se sobressair.”

Treinos longos de Diniz

“Trabalho do Fernando é isso. Ele pratica bastante o que acha que pode ser diferencial. Ele pratica mais de uma hora a saída de bola, o apoio ofensivo e o apoio defensivo. Para a gente estar sempre juntos. Não importa o tempo do treino, tem é de funcionar.”


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