
Quarta-feira, 10/10/2018
Caldeirão: Henrique enaltece força do Vasco atuando em São Januário

Henrique voltou ao time titular diante do Botafogo- Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br
Principal surpresa na última escalação do treinador Alberto Valentim, Henrique foi o escolhido para conversar com os jornalistas depois das atividades. Ao fazer um balanço do momento vivido pela equipe de São Januário no Campeonato Brasileiro, o prata da casa valorizou a série invicta de cinco jogos, mas reconheceu a necessidade de vitórias para uma evolução dentro da classificação. O camisa 37 festejou o retorno ao Caldeirão.
– Por mais que a gente fique chateado e se cobre quando as vitórias não acontecem, pontuar é importante dentro do Brasileiro. Dentro de casa, precisamos impor o nosso ritmo e jogar da nossa maneira. Conquistar uma vitória contra o Cruzeiro vai ser muito importante para a gente. A maioria das nossas vitórias foram em casa porque a torcida empurra e São Januário tem uma energia diferente. É lógico que buscamos vencer também fora, mas somos muito mais fortes atuando em casa – declarou o atleta, revelando qual será o espírito vascaíno nas rodadas finais.
– Falamos antes da partida de ontem que teríamos 11 finais pela frente. É dessa forma que iremos encarar essa reta final do Brasileiro. Teremos mais 10 decisões pela frente. Não vejo como sofrimento ou angústia. Se trabalharmos e acreditarmos no que estamos fazendo, iremos conseguir nossos objetivos. Precisamos estar concentrados e focados naquilo que queremos dentro do campeonato, que é sair dessa zona de desconforto. São partidas importantes e que vão definir o nosso final de ano – acrescentou o lateral-esquerdo.

Henrique lado a lado com Ramon, um dos seus ídolos- Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br
Em São Januário desde 2005, Henrique viveu uma nova experiência com camisa cruzmaltina na última terça-feira (09). Pela primeira vez desde que foi promovido aos profissionais, o camisa 37 utilizou a braçadeira de capitão. A faixa foi parar em seu braço por decisão de Ramon, que deixou o gramado do Nilton Santos no segundo tempo para a entrada do jovem Marrony.
– Foi a primeira vez que tive a honra de usar a faixa de capitão no profissional. Essa decisão partiu do próprio Ramon. Ele me chamou e disse que me daria a braçadeira caso fosse substituído no jogo. Foi o que acabou acontecendo. O Ramon não é só um companheiro de trabalho, mas sim um amigo que tenho fora de campo. O admiro muito como pessoa, ser humano e profissional. É um atleta que me espelho. Vejo a carreira do Ramon, a trajetória dele no futebol, e tento seguir – finalizou Henrique.
