Gabriel Félix faz estreia segura em palco onde brilhou no sub-20

No futebol, assim como na vida, o destino costuma pregar algumas peças. No dia 04 de novembro de 2014, Gabriel Félix pisou pela primeira vez na Vila Belmiro para fazer uma das melhores apresentações de sua a vida com a camisa cruzmaltina. Na ocasião, o goleiro era capitão da equipe sub-20 que duelou contra o Peixe e vendeu caro a derrota por 1 a 0 no segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil.

Mal sabia o garoto que o místico estádio ficaria em sua carreira não apenas por aquela grandiosa atuação. Na noite da última quarta-feira (08/11), exatamente três anos e três dias depois, Gabriel Félix retornou à casa do Alvinegro Praiano, dessa vez para fazer sua estreia na equipe profissional do Gigante da Colina. Foi ele o escolhido por Zé Ricardo para substituir Martín Silva, convocado para amistosos do Uruguai.

– Foi um sonho realizado. Me preparei muito para este momento. Passou toda a retrospectiva da minha vida quando estava entrando em campo. Graças a Deus, pude ir bem. Infelizmente, tive câimbras e não pude continuar em campo, mas só tenho que agradecer a todos pelo apoio. O professor Zé, o Fábio Tepedino (preparador de goleiros) e toda a comissão técnica me passaram muita confiança. Isso me ajudou bastante na estreia – afirmou o arqueiro.

Contratado pelo Vasco junto ao Goiás em 2011, quando ainda defendia a categoria sub-17, Gabriel Félix sempre foi bem falado no clube por sua personalidade. O goleiro de 22 anos mostrou uma de suas características mais marcantes ainda na etapa inicial, aos 39 minutos, aplicando um lindo drible em Lucas Lima. Quando foi exigido embaixo da meta, o mato-grossense também correspondeu.

– Eu sempre procuro trabalhar bem a bola com os pés nos treinos. Quando recebi a bola, percebi que ele veio muito rápido com a expectativa de cortar o meu chute. Estava confiante e por isso resolvi fazer o drible. Me dedico ao máximo, sou muito exigente comigo mesmo. Sabia que a oportunidade iria aparecer e que precisaria agarrá-la com toda minha força – disse Gabriel Félix, acrescentando logo em seguida.

– Quando cheguei no vestiário e vi o número 1 na camisa fiquei um pouco emocionado, pois estava poucos minutos da realização do meu sonho. Depois, quando entrei em campo, me manteve concetrado. Procurei focar só no jogo e esquecer a pressão. Agora passou o peso da estreia. Estou à disposição do professor, caso ele queria me utilizar novamente – concluiu.