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Sexta-feira, 12/06/2020

Jardel bate papo com trio Kaio Magno, Tiago Reis e Lucas Santos em live da Vasco TV

A Vasco TV segue promovendo lives com jogadores do atual elenco e ídolos que passaram pelo Cruzmaltino ou fizeram história no futebol brasileiro e internacional. Na última quinta-feira (12/6), o convidado foi o atacante Jardel, cria das categorias de base do Gigante, que marcou os dois gols do título sobre o Fluminense na conquista do tricampeonato carioca, em 1994, no Maracanã. Ele falou um pouco sobre o início da carreira em São Januário para três Meninos da Colina que estão no atual elenco profissional: Kaio Magno, Tiago Reis e Lucas Santos.

– Sou muito grato ao que o Vasco da Gama fez por mim. Me tirou aqui da minha terra, Fortaleza, e me levou para o Grêmio e depois para a Europa, onde fui o único brasileiro a ganhar duas chuteiras de ouro – afirmou o ex-atleta de 46 anos, que se emocionou ao ver o primeiro gol dele como profissional, marcado contra o Bonsucesso e contou como foram os primeiros passos na Colina:
– Larguei família, pegava quatro ônibus para ir ao treino e morar numa concentração embaixo da arquibancada de São Januário com colchão de palha. Tem que ter sangue nos olhos. Sentimento de mostrar para mim mesmo que eu seria capaz de conseguir. E eu consegui, cheguei à Seleção.

Kaio Magno, que estreou pelos profissionais no último jogo antes da parada por conta da pandemia do Covid-19, perguntou a Jardel se ele teve dificuldades na transição entre base e profissional. O eterno camisa 9 disse que o cabeceio o ajudou a não sofrer nessa mudança:
– Não tive muita dificuldade porque perceberam o meu dom do cabeceio. Com 16 anos, eu joguei como profissional do Ferroviário e fui para o juvenil do Vasco. Eu ia para Copacabana treinar todo dia o cabeceio e correr cinco quilômetros. Tem muito a ver com querer. Tinha convites para escolas de samba e subir a barreira do Vasco, e eu não fui. Você tem que abdicar de muita coisa.
Jardel também respondeu a um torcedor que lhe perguntou qual foi a sensação de jogar ao lado de Dener, craque vascaíno que morreu em acidente de carro, em 1994. Após o falecimento, o atacante foi escolhido pelo técnico Jair Pereira como substituto, mudando o estilo de jogo da equipe e marcou os gols do título daquele Carioca:
– Para mim, ele ia ser um Neymar da vida ou um Fenômeno. Tive o prazer de fazer os dois gols do tri e ir à Lagoa para dedicar a ele. Quem teve a oportunidade de ver o Dener, viu muita coisa. Ele era diferenciado.


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