Jorginho lamenta derrota, mas ressalta: “Não tem nada perdido”

O resultado negativo (3 a 1) diante do Paysandu, no Estádio Mangueirão, em Belém, tirou o Vasco da liderança do Campeoanto Brasileiro da Série B pela primeira vez em 2016. A derrota e os gols sofridos foram lamentados pelo técnico Jorginho logo após a partida, em entrevista coletiva. Para o treinador, o momento é de rever conceitos. 

– É uma derrota que dói. Como treinador, tenho que estar atento a isso. Perdemos a liderança, estamos vindo de duas derrota. É importante rever todo o conceito, aquilo que estamos fazendo, para que possamos mudar e tomar uma posição. Não podemos de forma alguma perder o próximo jogo. É fundamental para que voltemos à liderança – disse o treinador, que completou.

O comandante vascaíno também lamentou o gol levado pelo Vasco no início da segunda etapa e afirmou que a arbitragem foi um fator bastante prejudicial a equipe carioca. 

– Não merecíamos essa derrota. Fizemos um excelente primeiro tempo, mas tomamos um gol muito rápido no segundo tempo. Isso acordou o Paysandu, a torcida empurrou, tomamos a virada, tivemos a infelicidade de ter um gol legítimo anulado. Isso mudaria a história do jogo – completou.

Jorginho não quer ficar preso ao passado e projeta um futuro de vitórias. Para o treinador, a pressão é normal por se tratar do Vasco, um gigante do futebol brasileiro. O técnico espera que o time possa se recuperar o mais rápido possível dentro do campeonato. 

– Pressão tem sempre, principalmente no momento que estamos vivendo. A gente vinha bem, liderando o campeonato de ponta a ponta. Mas não tem nada perdido. Claro que precisamos mudar atitudes e vencer o próximo jogo. Pressão sempre existe no Vasco, já que é a maior equipe que tem hoje na Série B. É um momento delicado, não queríamos perder a liderança. O torcedor está insatisfeito, isso é normal. Vamos em busca de voltar à primeira colocação – finalizou.

O Vasco permanece no norte do país, onde enfrentará o Londrina, dia 8, às 18h30,  na Arena da Amazônia, em Manaus.