Segunda-feira, 12/03/2018
Mauro Galvão e o futuro do Vasco na Conmebol Libertadores 2018
Mauro Galvão levanta o troféu da Conmebol Libertadores 1998- Foto: Centro de Memória do Vasco
– O mais importante era o Vasco voltar a disputar essa competição, que é muito importante. É o torneio mais disputado do continente e todos os clubes sonham em conquistá-lo. O Vasco foi bem nesse começo, fez uma arrancada importante e entrou na fase de grupos. Por todos os problemas que o clube enfrentou, era fundamental começar bem. Os jogadores resolveram dentro de campo e a comissão técnica blindou bem o elenco. Essa classificação ajuda o clube em diversos aspectos, em especial na visibilidade e no aspecto financeiro – avaliou o lendário camisa 4.
Chegar ao topo da América envolve diversos fatores, não há uma fórmula pronta, porém o entrosamento e a mescla entre atletas jovens e experientes são detalhes que certamente estão presentes em cada uma delas. Na última vez que vestiu o continente com as suas cores, o Vasco disputou a Conmebol Libertadores com grande parte do grupo que conquistou o Brasil no ano anterior. O time contava também com jovens de bastante talento.
Mauro Galvão ao lado de Evander, Hugo Borges, Alan e Andrey- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Por ter trabalhado na direção das categorias de base do Gigante da Colina entre os anos de 2012 e 2014, Mauro Galvão conhece como poucos a talentosa safra de jogadores oriundos da base vascaína que vem fazendo bonito nesse início de temporada no profissional. O “Capitão América” acompanhou de perto grande parte do desenvolvimento e não pensou duas vezes antes de afirmar que acredita no sucesso de cada um deles.
– Todos são já jogadores quase que totalmente formados. É lógico que precisam de uma certa experiência, de uma certa rodagem, até mesmo para poder pegar aquilo tudo que a gente acaba conseguindo armazenar num período de carreira. Mas o importante são eles serem profissionais e se cuidarem, além de honrarem uma camisa tão importante como é essa do Vasco. Fazendo isso, jogando com garra e vontade, a torcida vai abraçar, pois ela se sente representada quando vê um atleta da base em campo – afirmou Mauro Galvão, antes de rasgar elogios para o jovem Ricardo.
– O Ricardo é um jogador de defesa e que joga praticamente na posição que eu jogava. Ele teve a oportunidade e soube aproveitar, jogando de uma forma tranquila e com bastante seriedade, sem fazer coisas que realmente não tem necessidade. Foi bem objetivo e entendeu bem como precisa ser jogada essa competição. Tem que simplificar, jogar o mais fácil possível, para não se prejudicar e não prejudicar a equipe – concluiu.