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Futebol

Segunda-feira, 12/03/2018

Mauro Galvão e o futuro do Vasco na Conmebol Libertadores 2018

Mauro Galvão foi um dos melhores zagueiros que o futebol brasileiro já viu. Era impossível vê-lo em campo e não se apaixonar pela sua forma elegante de jogar. Para os vascaínos, porém, ele é muito mais do que isso. É um ídolo que será eternamente conhecido por ter sido capitão e liderado o Gigante da Colina durante o Bicampeonato da América, conquistado na temporada de 1998 com uma espetacular campanha na Conmebol Libertadores. 


Mauro Galvão levanta o troféu da Conmebol Libertadores 1998- Foto: Centro de Memória do Vasco

Por tudo que construiu ao longo de sua vitoriosa carreira, em especial nas competições internacionais, Mauro Galvão pode ser considerado uma referência dentro de São Januário. O lendário camisa 4 é um exemplo a ser seguido pelo elenco cruzmaltino, que inicia nesta terça-feira (13/03), às 21h30, no gramado da Colina Histórica, diante da Universidad de Chile, a participação na fase de grupos do mais importante torneio do continente.

– O mais importante era o Vasco voltar a disputar essa competição, que é muito importante. É o torneio mais disputado do continente e todos os clubes sonham em conquistá-lo. O Vasco foi bem nesse começo, fez uma arrancada importante e entrou na fase de grupos. Por todos os problemas que o clube enfrentou, era fundamental começar bem. Os jogadores resolveram dentro de campo e a comissão técnica blindou bem o elenco. Essa classificação ajuda o clube em diversos aspectos, em especial na visibilidade e no aspecto financeiro – avaliou o lendário camisa 4.


Chegar ao topo da América envolve diversos fatores, não há uma fórmula pronta, porém o entrosamento e a mescla entre atletas jovens e experientes são detalhes que certamente estão presentes em cada uma delas. Na última vez que vestiu o continente com as suas cores, o Vasco disputou a Conmebol Libertadores com grande parte do grupo que conquistou o Brasil no ano anterior. O time contava também com jovens de bastante talento.
– No ano que fomos campeões da Libertadores o mais importante foi a manutenção da equipe. Praticamente só tivemos uma mudança forte no ataque, com as saídas do Edmundo e do Evair e as entradas do Donizete e do Luizão, que foram muito bem e conseguiram dar a mesma força e qualidade ao setor, fazendo gols e sendo decisivos. Isso foi muito importante. É claro que acho que o Vasco nesse começo conseguiu de uma certa forma manter parte boa do time do ano passado e começou a usar a base, coisa que não vinha acontecendo há um bom tempo – disse o ídolo.


Mauro Galvão ao lado de Evander, Hugo Borges, Alan e Andrey- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Por ter trabalhado na direção das categorias de base do Gigante da Colina entre os anos de 2012 e 2014, Mauro Galvão conhece como poucos a talentosa safra de jogadores oriundos da base vascaína que vem fazendo bonito nesse início de temporada no profissional. O “Capitão América” acompanhou de perto grande parte do desenvolvimento e não pensou duas vezes antes de afirmar que acredita no sucesso de cada um deles.

– Todos são já jogadores quase que totalmente formados. É lógico que precisam de uma certa experiência, de uma certa rodagem, até mesmo para poder pegar aquilo tudo que a gente acaba conseguindo armazenar num período de carreira. Mas o importante são eles serem profissionais e se cuidarem, além de honrarem uma camisa tão importante como é essa do Vasco. Fazendo isso, jogando com garra e vontade, a torcida vai abraçar, pois ela se sente representada quando vê um atleta da base em campo – afirmou Mauro Galvão, antes de rasgar elogios para o jovem Ricardo. 

– O Ricardo é um jogador de defesa e que joga praticamente na posição que eu jogava. Ele teve a oportunidade e soube aproveitar, jogando de uma forma tranquila e com bastante seriedade, sem fazer coisas que realmente não tem necessidade. Foi bem objetivo e entendeu bem como precisa ser jogada essa competição. Tem que simplificar, jogar o mais fácil possível, para não se prejudicar e não prejudicar a equipe – concluiu.


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