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Sexta-feira, 18/01/2019

Tetracampeonato Brasileiro do Vasco completa 18 anos. Euller relembra

O dia 18 de janeiro é muito especial para os vascaínos. Há 18 anos o Gigante da Colina conquistava o tetracampeonato brasileiro ao vencer o São Caetano por 3 a 1, diante de 60 mil pessoas no Maracanã, com gols de Juninho Pernambucano, Jorginho Paulista e Romário. Dentro de campo, a equipe de São Januário contava com um esquadrão de respeito liderado pelo atacante, e capitão, Romário. No meio de campo, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista, pratas da casa como Helton, Felipe e Pedrinho, além de nomes importantes como Mauro Galvão, Odvan, Jorginho e Paulo Miranda. O Site Oficial do Vasco conversou com um dos grandes destaques daquela conquista. Euller, o Filho do Vento e grande parceiro do Baixinho durante anos vitoriosos do Cruzmaltino.

– Foi um momento especial. Final de Campeonato Brasileiro e tínhamos tudo para ganhar o título. Mesmo diante das turbulências, já que estávamos de férias e tivemos que voltar. Não fizemos uma preparação adequada, mas cumprimos o objetivo. Nos preparamos e foi um título muito especial. Ser campeão brasileiro com a camisa do Vasco, com aquele time que a gente tinha. Era pra marcar a história e de fato aconteceu. É motivo de alegria, orgulho, satisfação e sempre será lembrado – relembra Euller. 

Euller chegou ao Vasco naquele ano. Mesmo diante de outras propostas, a possibilidade de fazer dupla com o Baixinho fez com que o Filho do Vento escolhesse por São Januário. E o atacante acertou em cheio. A dupla teve um entendimento quase que perfeito e junto com os Juninhos Pernambucano e Paulista chegou a fazer o quarteto de ataque da Seleção Brasileira em alguns jogos das Eliminatórias para a Copa de 2002. O atacante, que brilhou na Colina, relembrou essas histórias e falou sobre o sonho de atuar ao lado de Romário.

– Para mim foi uma satisfação muito grande fazer dupla com o Romário. Era um sonho e não pensei duas vezes quando tive a proposta para jogar no Vasco. Eu tinha comigo que minha característica daria certo com a do Romário. Quando cheguei ao Vasco não tive nenhuma prepotência em querer ser protagonista do time. Queria ser coadjuvante de um ataque que fazendo minhas jogadas, eu teria uma pessoa dentro da área para poder finalizar. Era o meu intuito. Um sonho realizado não só no Vasco, como na Seleção Brasileira, com gols dele, gol meu, do Juninho Paulista. Foi um prazer atuar ao lado do Romário, tê-lo como parceiro. Não teve um atacante que joguei, que tinha a presença de área do Baixinho. Tive outras propostas, mas a decisão de ir ao Vasco para jogar ao lado dele foi mais do que certa.
Pelo Vasco, Euller conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Mercosul. Com a camisa cruzmaltina, o ex-atacante fez 83 jogos e marcou 28 gols. Acima de tudo, o Filho do Vento afirma que o maior título que ele conquistou foi o carinho da torcida e dos funcionários do clube, sem esconder o orgulho por ter vestido uma das camisa mais pesadas do mundo.
– Era um sonho jogar no Vasco da Gama. Uma camisa enorme. Clube de altíssimo nível, é um charme muito grande. São Januário… é importante para a carreira de um jogador passar por um grande clube e o Vasco é esse grande clube. É um clube que abre portas para a Seleção Brasileira. Tudo que um jogador deseja, que é jogar num grande clube, o Vasco oferece. Graças a Deus tive esse privilégio. Conquistei títulos, amigos, ajudei muitos lá dentro. Toda vez que faço uma visita ao clube, tenho a alegria de ser bem tratado por todos. Espero que esse amor, dos dois lados, continuem para sempre – finalizou.

FICHA TÉCNICA
CAMPEONATO BRASILEIRO 2000
Vasco 3×1 São Caetano
Local: Maracanã / 16h
Público: 60 mil presentes.
Árbitro: Márcio Rezende de Freitas
Gols: Juninho Pernambucano 28/1ºT (VAS), Adãozinho 36/1ºT (SCA), Jorginho Paulista 39/1ºT (VAS); Romário 7/2ºT (VAS).
VASCO: Hélton, Clébson, Odvan, Júnior Baiano, Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda), Juninho Paulista (Pedrinho); Euller e Romário. Técnico: Joel Santana.
SÃO CAETANO: Silvio Luiz, Japinha (Gilmar), Daniel, Serginho, César; Claudecir, Adãozinho, Esquerdinha (Zinho), Aílton (Leto); Wagner e Adhemar. Técnico: Jair Picerni.


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