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Domingo, 03/06/2018

Vascaínas se unem pelo espaço da mulher no futebol

Vascaínas debateram sobre o tema e falaram sobre medidas para fortalecer o espaço feminino no esporte – Foto: Lucila Frisone/Divulgação

Palco de diversos acontecimentos históricos e com grande significado, o Estádio de São Januário foi o coração de mais um desses encontros que certamente ficará marcado para o Gigante. Através de uma iniciativa de torcedoras do Vasco, o Salão de Beneméritos do clube recebeu uma reunião para tratar de assuntos como o assédio no futebol e a violação dos direitos das mulheres. As cruzmaltinas promoveram um debate que se tornou ponto de partida para uma luta coletiva, buscando fortalecer o papel feminino em todas as áreas do esporte. 

– É uma mudança de paradigma. Tenho visto o quanto é importante fortalecer o papel da mulher no esporte, mostrando que podemos sim ocupar os mais diversos cargos. O meu maior desejo é deixar um legado e esta reunião faz parte disso. É uma forma de mostrar aos outros que as mulheres estão sim em todos os espaços e merecem ser respeitadas – afirmou a 2ª vice-presidente Sônia Andrade.

Vice-presidente Sônia Andrade ao lado da lutadora de MMA Priscila Cachoeira – Foto: Lucila Frisone/Divulgação
Insatisfeitas com o atual cenário das arquibancadas e de diversos setores do esporte, as vascaínas também foram motivadas por recentes casos de assédio em jogos do clube. Como o ocorrido com a repórter Bruna Deltry, do Esporte Interativo, durante a cobertura de uma partida em São Januário, e também com a assessora de imprensa Sarah Borborema, no decorrer de um clássico entre Vasco e Fluminense, nas Laranjeiras. Ciente da importância do movimento, a torcedora Ana Freire não escondeu a alegria em participar de um momento tão marcante.
– É muito gratificante fazer parte de um grupo em que o objetivo é a resistência feminina. Somos muitas e podemos ser mais. Lutamos uma pela outra e é só o começo. Está nascendo um grande movimento e eu tenho certeza de que, juntas, formaremos legados históricos, como sempre aconteceu dentro do Vasco. Carregamos a cruz de malta no peito e exigimos respeito. Estou feliz, realizada e muito orgulhosa – disse.

Vascaínas na luta contra o assédio no esporte – Foto: Lucila Frisone/Vasco.com.br


Foto: Lucila Frisone/Divulgação


Foto: Lucila Frisone/Divulgação


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