
Por: Breno Prata, São Januário
O Vasco ficou no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, nesta terça-feira (26/01), jogando no Allianz Parque. Ao final da partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo concedeu uma entrevista coletiva. O comandante vascaíno disse que o empate foi um bom resultado, mas pediu que os jogadores sentissem que poderiam vencer o jogo. Antes de finalizar Luxemburgo voltou a enaltecer o tamanho da história do Vasco e elogiou a equipe no jogo de hoje.
– O empate foi um bom resultado, mas gostaria que meus jogadores fossem para casa com o sentimento de que poderíamos ganhar. Poderíamos ter vencido. Gostaria que forçassem um pouco mais, queria que meus jogadores acreditassem na vitória, que poderíamos vencer o Palmeiras fora de casa. Estivemos muito mais próximos da vitória do que eles. Fizemos um bom jogo. Era só acreditar. É uma coisa que temos que mudar. Não podemos ter receio de agredir o adversário fora de casa. O Vasco é muito grande e tem que jogar. O resultado foi bom, mas acho que tem que sair com o sentimento de que dava para conseguir mais alguma coisa – analisou Luxemburgo.
Restando seis jogos até o final do Campeonato Brasileiro, Luxemburgo foi questionado sobre a regularidade que a equipe teve no jogo diante do Atlético-MG e diante do Palmeiras. O comandante ressaltou que não se consegue ter uma regularidade por 12 jogos, disse ainda que a equipe tem que conseguir jogar para conseguir os pontos necessários para a permanência do Vasco.

Vanderlei Luxemburgo comandando a equipe no empate diante do Palmeiras (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
– Você não consegue ter regularidade com 12 jogos. Nós temos é que conseguir jogar e conseguir os pontos para manter o Vasco na primeira divisão. Eu acho que, se você pegar do meu primeiro jogo até hoje, nós já evoluímos demais. Temos um time jogando com qualidade, jogadores entrando em campo e correspondendo – disse o comandante.
Algo que muito evidente hoje no time é a troca de passes, saindo da defesa sem rifar a bola. Vanderlei Luxemburgo revelou ser um pedido seu, aos atletas que saiam trocando passes. O comandante disse ainda que falou com Fernando Miguel para não dar chutão e pediu para que o time jogasse para frente.
– É a confiança. Falei com Fernando Miguel que não precisa sair dando chutão. É uma característica que quero. Quem me conhece sabe que gosto que a minha equipe jogue futebol. Hoje dei um esporro no (Léo) Gil, que roubou a bola e tocou para trás. Quando a gente rouba a bola temos que jogar para frente – completou Vanderlei.
Confira outros trechos da coletiva:
Golaço de Benítez
O legal é que teve gol de falta. Há muito tempo não se via gol de falta. É uma situação que todo mundo quer ver. No futebol brasileiro se faz poucos gols de falta hoje em dia.
Opções do banco
Estamos girando. Essa é a realidade. A oportunidade está sendo dada para cada um deles. Eu dou a oportunidade, e o jogador tem que buscar em campo. O Carlinhos tem entrado bem, o Tenório entrou bem de novo. Hoje optei pela velocidade do Vinícius. Começamos a ter opções defensivas e ofensivas.
Gabriel Pec
O futebol é assim. Eu coloco o Pec para jogar, ele não vai bem em dois jogos e vocês vão falar que não deu certo. Essas coisas acontecem naturalmente. O Pec vai buscar o espaço dele sem ninguém forçar nada. O que não podemos perder um jogador e ganhar outro. Aí a coisa fica complicada. Tem que ter calma para não queimarmos jogadores que tem potencial.
Castan no banco
O Leandro Castan não é nenhum menino. Ele teve um jogo intenso contra o Atlético-MG e temos uma decisão contra o Bahia no domingo. Entrei com Ricardo Graça, que é um jogador que gosto muito. Então o Castan está guardado para domingo.
Talles Magno
É a mesma coisa que falei do Pec. Aí o pessoal pede o Pec. O Talles não perdeu o talento de jogar futebol. Alguma coisa aconteceu que ele mudou o comportamento. Nós temos que dar confiança para que ele recupere o futebol. Então temos que ter calma para que não perder dois jogadores, o Pec e o Talles.
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