
E 2020 é ano de Jogos Olímpicos. A Seleção Brasileira Sub-23 vem sendo muito testada pelo técnico André Jardine e Ricardo acompanha as convocações. Nascido em 1997, ano do tricampeonato brasileiro do Vasco, o jogador ainda nutre esperança em ser lembrado pelo treinador para defender as cores do Brasil em Tóquio. E sabe que para isso é fundamental ir bem com a camisa do Vasco nesta início de temporada:
– É meu último ano. Sou de 1997. Nunca fui convocado, mas tenho muita esperança. É a última que morre. Sei que é difícil, mas tenho que trabalhar bem e forte no Vasco para buscar essa oportunidade. Todo jogador sonha em vestir a camisa da Seleção Brasileira. É o auge, um sonho, mas enquanto não vem vou estar focado com a cabeça no Vasco. Quanto melhor eu for aqui, mais chances de ser lembrado eu terei.
BATE-BOLA COM RICARDO
1. Muito se fala que não dá pra você atuar ao lado do Castan por conta dos dois serem canhotos. Você concorda?
Eu não acredito nisso, de jogar dois canhotos. Não lembro quem, mas ouvi uma vez de alguém que falou “dois canhotos podem jogar. Não podem jogar são dois ruins”. Lógico que é uma dificuldade. Estar acostumado a jogar sempre do lado esquerdo, por não ter muito zagueiro canhoto, mas nada que treino, sequência e adaptação não mudem isso. Com calma se acerta o posicionamento.
2. Você teve um início de 2018 difícil, mas fez uma grande temporada ano passado e conquistou a confiança da torcida. Como fazer pra manter essas boas atuações?
Na vida nada é fácil. Quando subi, joguei, depois fui para o banco e voltei a jogar depois de um tempo. É normal quem vem da base oscilar. Ano passado eu comecei a jogar quando o Castan se machucou e mantive um bom rendimento. A torcida começou a confiar em mim, fiz gols, um na Copa do Brasil e outro no Brasileiro e vinha jogando bem. Conquistei um pouco da confiança da torcida. Mas tenho consciência de que se eu não for bem, as críticas voltarão. Tenho que manter a cabeça firme e jogar, ter uma sequência. Quando mais jogar, melhor.
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