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1989- Campeonato Brasileiro

O Vasco não é time, é seleção. O Gigante da Colina conquistou o bicampeonato brasileiro quinze anos após o primeiro triunfo vascaíno na competição. O título foi conquistado por um grupo com jogadores revelados pelo Gigante da Colina, como Bismarck e Sorato, mesclado com craques contratados, como o espetacular Bebeto e o clássico zagueiro equatoriano Quiñonez. Bons de bola e com forte identificação com a camisa vascaína, aquela geração marcou história no Clube. Vários jogadores cruzmaltinos defenderam a Seleção Brasileira e o time vascaíno, muito bem treinado por Nelinho Rosa,  ganhou a alcunha de “Sele-Vasco”.

A competição nacional reuniu 22 equipes. Na Primeira Fase, os times foram divididos em dois grupos de onze. Jogando em turno único em seus respectivos grupos, os oito primeiros de cada grupo se classificavam para a segunda fase. O Gigante da Colina terminou a primeira fase da competição em segundo lugar do seu grupo.

Na Segunda Fase, disputada de 28 de outubro a 9 de dezembro, os 16 classificados foram divididos em dois grupos de oito, e jogaram em turno único apenas contra os clubes dos outro grupo (Grupo A x Grupo B). O vencedor de cada grupo se classificava para a grande final. São Paulo e Vasco foram os líderes de seus respectivos grupos e decidiram o campeonato.

Os dois finalistas poderiam disputar um máximo de dois jogos. A equipe de melhor campanha em todo o campeonato tinha a vantagem de escolher o local da primeira partida e somente precisava de dois pontos (uma vitória ou dois empates) para sagrar-se campeã. fazendo valer o seu direito e aproveitando-se do fato de realizar boas partidas fora de casa, o Vasco decidiu marcar o jogo de ida para a casa do adversário. A torcida vascaína estava eufórica com a possibilidade da conquista do título e foi em massa para São Paulo. Caravanas e mais caravanas de vascaínos partiram de todo o país.

No dia 16 de dezembro de 1989, um sábado, véspera das eleições nacionais, o Vasco entrou em campo diante de um público de 71.552 pagantes, cerca de 30 mil cruzmaltinos estavam presentes. Os vascaínos foram à loucura com gol de cabeça de Sorato, em pleno Morumbi. Por coincidência, vestindo a camisa 7, mesmo número utilizado por Jorginho Carvoeiro, quando marcou o gol da vitória por 2 a 1 na final de 1974 contra o Cruzeiro.

Time da final: Acácio; Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñonez e Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro e Bismarck; Bebeto, Sorato e William. Técnico: Nelsinho Rosa

Time-base: Acácio, Luís Carlos Winck, Marco Aurelio, Quinones (Célio) e Mazinho (Cássio); Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro (Andrade) e William (Tato); Bebeto (Vivinho), Sorato (Tita) e Bismarck. Técnico: Nelsinho Rosa


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