Quarta-feira, 28/10/2020
Léo Matos agradece recepção e quer dar alegrias ao torcedor do Vasco
O Vasco anunciou na última terça-feira (27/10), a contratação do lateral-direito Léo Matos, junto ao PAOK (GRE). Ele assinou com o clube até o fim da temporada 2021 e chega para reforçar o elenco comandado pelo técnico Ricardo Sá Pinto para o restante do Campeonato Brasileiro e a disputa da Copa Sul-Americana.
O jogador, que vai utilizar a camisa número 3, fez os primeiros testes físicos e teve um rápido primeiro contato com o grupo no CT do Almirante. Logo depois, recebeu os cumprimentos do treinador português e do capitão Leandro Castan.
– É muito especial. É bom ser bem recebido pelas pessoas. Eu sou um cara que tem facilidade no relacionamento e ser recepcionado pelo treinador e pelo capitão do time é muito bacana. Gera confiança desde o início, vamos trabalhar bem para conseguir levar o Vasco aonde ele merece, que são as vitórias e os títulos – disse o jogador.
Emocionado, Léo Matos também fez uma rápida apresentação para o torcedor e prometeu muita vontade e determinação para entregar um bom desempenho a comissão técnica e principalmente a torcida do Gigante da Colina.
– Fala, torcida vascaína. Sou o Léo, novo reforço do Vasco. Estou chegando hoje, muito feliz, satisfeito, me sentindo um privilegiado por estar vestindo essa camisa e vou tentar sempre fazer o máximo para poder dar muitas alegrias para vocês – falou Léo, antes de citar o ídolo vascaíno Felipe como uma grande influência:
– O Felipe me influenciou muito na infância. Ele despontou no Vasco quando eu tinha mais ou menos entre 10 e 13 anos. Gostava muito da forma como ele jogava. Eu morava em São Gonçalo e meu pai sempre gostou de futebol, mas não era muito de ir em estádio. Um amigo dele me levou em São Januário para poder ver o Felipe, em 2000 ou 2001. Vasco e Bangu, pelo Carioca. Lembro que o Renato Gaúcho jogava pelo Bangu. Esse jogo ficou muito marcado. Sempre fui muito fã do Felipe. Tentei imitar, fazer coisas parecidas. Ele me inspirou muito.
CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA:
HISTÓRIA DO VASCO
Conheço bastante a história do Vasco. Sei da história de São Januário, aqui do CT, construído recentemente. Fico muito feliz de agora fazer parte desta história também e espero contribuir e ajudar o Vasco a conquistar muitas vitórias e títulos. Em relação a outros jogadores que me influenciaram, tem muitos, o Edmundo é um deles. Nascido em São Gonçalo. Jogadores da década de 90 pro início de 2000 foram alguns que vi na TV e fizeram parte da minha infância.
TRAJETÓRIA NO FUTEBOL
Comecei minha carreira no Flamengo, com 10 anos de base. Joguei nas seleções de base, sub-15, 17 e até 21. Fui campeão com a sub-17, na Finlândia. Quando eu tinha 18, 19 anos, o Flamengo me vendeu para o Olympique de Marselha (FRA), voltei emprestado pro Flamengo e retornei pra França depois. Depois rodei por alguns clubes brasileiros, era muito jovem e precisava amadurecer, fui emprestado pro Paraná Clube, estava na Libertadores em 2007, joguei no Figueirense também, passei pela Ucrânia. Meu período mais feliz foi pelo Dnipro, chegamos até a final da Liga Europa. Infelizmente perdemos para o Sevilla. Logo em seguida, fui para o PAOK e fiquei lá até então.
AMADURECIMENTO TÁTICO
Saí do Brasil muito jovem. A ideia de jogo que se tinha para lateral é que o lateral deveria atacar muito, fazer o corredor. Naquele período não existia os pontas, eu tinha isso na minha cabeça. Pensava pouco na parte tática, mas quando você vai para Europa, tem que se adaptar ao estilo de jogo de lá. Já jogavam numa tática de duas linhas de 4, com uma função muito mais defensivo. Trabalhando, conhecendo as pessoas certas, você aprende e foi o que aconteceu comigo. Agregou ao meu jogo. De vez em quando a gente faz uns golzinhos. Sempre joguei futvôlei, tenho certa facilidade no cabeceio.
MOMENTO
Meus últimos anos no PAOK foram os melhores na minha carreira esportiva. Eu era capitão do time, titular, com certeza volto para o Brasil e ao Vasco na melhor fase da minha carreira.