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Terça-feira, 27/07/2021

Marquinhos Gabriel elogia Lisca e comenta bom momento no Vasco

Um dos destaques do Gigante da Colina na temporada, o meia Marquinhos Gabriel atendeu aos jornalistas em entrevista coletiva nesta terça-feira (27) e elogiou o comportamento do novo treinador Lisca. Marquinhos contou o que o comandante mudou em poucos dias de Vasco tanto no fator psicológico/motivacional, quando efetivamente nas estratégias de campo e bola.

Vitor Brugger/Vasco

– O Lisca é um treinador muito positivo, nos passou muita confiança. Ele tem mudado o nosso posicionamento, falou para a gente marcar um pouquinho mais em cima a saída do adversário. Treinamos em vídeo e um pouquinho nos treinos, mas nos ajustes vocês já notaram muita diferença. A gente já notou um pouquinho mais de agressividade no campo do adversário. A gente tem muito a evoluir com ele. O pouco tempo que ele tem conosco no tempo ele tem aproveitado. Ele nos pediu mais agressividade no setor de defesa do adversário. A gente acaba roubando mais a bola no campo rival, e isso é bom para os meias. Acho que o meu gol contra o Guarani foi assim.

O camisa 31 também falou sobre o trabalho de força que o Departamento de Saúde e Perfomance montou para ele desde a chegada ao clube, em março deste ano. Antes de assinar com o Vasco, o jogador passou por um período de inatividade e teve um projeto multidisciplinar cumprido que vem dando resultado em campo:

Foto: Vitor Brugger/Vasco

– No começo, quando cheguei, tive quatro meses parado. Eu precisava desse trabalho indoor. A gente acabou fazendo isso com êxito, e eu ainda tive alguns problemas físicos quando começou a sequência pesada. Depois a gente continuou fazendo esse trabalho muito qualificado. Aproveitar o momento e já agradecer ao pessoal. Me sinto bem em campo, claro que com essa sequência a gente não consegue fazer esse trabalho. Mas é importante seguir fazendo para evoluir e ganhar força. Para a sequência de jogos, vai ser importante manter a força e a entrega para buscar nossos resultados.

Confira outros tópicos da coletiva:

Chegada na área
Às vezes o time não fica com a bola, e o meia acaba não pisando na área. Quando a equipe tem a bola, a gente procura pisar na área porque é ali que acontecem os gols. Às vezes uma bola sobra na triangulação. Acho que é uma questão tática que as equipes impõem ao seus grupos. Quando eu tiver a oportunidade de entrar na área, eu vou fazer. O caminho acho que é com os treinadores adiantando mais as linhas.

Cobranças da torcida
Todo jogador do Vasco da Gama vai ser cobrado. A gente vai ter dias ruins e bons, mas nunca vai deixar de se entregar. O que está acima de tudo é o Vasco. Esses números, para mim, ainda não estão bons. Quero crescer junto com a equipe. Temos uma meta para atingir, que é a Série A. Vamos em busca disso, e consequentemente os números vão melhorar.

Duelo contra o São Paulo
A gente teve pouco tempo de trabalho, hoje fizemos um tático de pressão no adversário. Sabemos que o adversário é muito qualificado, mas nosso time também é. Eles vêm de derrota, nosso time vem de uma grande vitória e temos que usar isso ao nosso favor para fazer um grande jogo.

Seria importantíssimo vencer, mas a gente precisa entender o jogo e saber que são duas partidas. Temos que jogar com equilíbrio, sem se expor muito. Se puder vencer, melhor ainda, mas temos de ser consistentes defensivamente para conseguirmos levar a decisão da vaga para casa.

Estratégias
No começo do campeonato, a gente procurava ficar mais com a bola e pressionar o adversário na saída. Mas consequentemente estávamos sofrendo os contra-ataques e levando o gol por aí. Em certo momento acabou não dando certo, e a gente mudou a estratégia pelo resultado. A gente precisava mais do resultado do que performance. Acabamos encontrando os resultados recuando a equipe e sendo mais reativa.

Posicionamento com MT
MT tem muita qualidade, jogador muito agressivo com a bola. Defensivamente nos ajudou muito em que atuou numa linha de três pelo lado esquerdo. Meu posicionamento mudou um pouco com a entrada dele. A gente estava jogando no 4-3-2-1, comigo na esquerda e com mais liberdade. Mas essa questão tática não nos impediu de nos movimentar contra o jogo. Contra Náutico e Coritiba, a gente não desenvolveu muito, mas tem uma margem para melhorar.


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