Sábado, 14/05/2022
Reunião busca conscientizar torcida sobre atos e cantos discriminatórios
Por iniciativa do Departamento de Integridade e Compliance do Vasco da Gama, foi realizada essa semana um encontro com líderes de diversas torcidas organizadas do clube para reforçar um ponto importante: a história de inclusão social do CRVG e a necessidade de medidas para evitar atos discriminatórios (racistas, homofóbicos ou misóginos, por exemplo) em nossos jogos. Foi esclarecido que cantos e práticas discriminatórias podem acarretar punições severas para os clubes.
O encontro, chamado de “Conscientização e prevenção a Atos discriminatórios no futebol”, aconteceu na quinta-feira em São Januário, e serviu para relembrar sobre os lamentáveis casos de racismo recentes por que passou o futebol brasileiro e esclarecer o que a legislação da CBF e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva preveem, principalmente no que se refere a cantos discriminatórios, considerados de extrema gravidade.
Para atletas e comissão técnica, as punições podem ir de suspensão de 5 a 10 jogos, multa de até R$ 100 mil e perda de 3 a 6 pontos, em caso de reincidência. Para o clube, a punição prevê multa pecuniária e para o torcedor, identificado, exclusão das praças esportivas por, no mínimo, dois anos.
Nas manifestações da torcida, o clube pode ser punido com multa, além da possibilidade de perda de pontos e mando de campo.
Estiveram à frente do encontro a coordenadora de Compliance e Integridade do Vasco, Clarissa Arteiro e o advogado Marcel Macedo. O encontro é parte do esforço do Clube para dialogar com diversos setores, buscando esclarecer sobre a importância de valorizar a história inclusiva do Vasco e prevenir quaisquer punições.