Quarta-feira, 01/06/2022
Zé Ricardo projeta duelo contra o Grêmio em São Januário
A preparação cruzmaltina para o jogo contra o Grêmio foi finalizada na tarde desta quarta-feira (01/06) no CT Moacyr Barbosa, na Cidade de Deus. Antes do treinamento, que foi marcado por trabalhos físicos, técnicos e táticos, o técnico Zé Ricardo concedeu entrevista coletiva e projetou o duelo desta quinta (02), às 20 horas, em São Januário, diante do Tricolor Gaúcho.
– O momento de pegar o Grêmio talvez seja o pior possível. Sabemos a camisa pesada que eles têm, querem mudar essa situação. O Vasco até pouco tempo atrás passava por esse mesmo momento. Hoje estamos buscando uma posição que buscamos estar na competição, principalmente no final. Máximo respeito ao adversário, máximo respeito ao jogo. Uma grande partida, grande desafio. Espero que possamos ter um bom desempenho em casa – afirmou o treinador do Gigante da Colina.
Confira mais trechos da entrevista coletiva do técnico Zé Ricardo:
– Pressão de São Januário
“Já foi um momento de pressão, principalmente na estreia contra o Vila Nova. E foi a mensagem que levei para o segundo jogo, contra a Ponte Preta. Estamos cascudos, agora ninguém pode mais se incomodar com isso. Temos que criar uma barreira para aproveitar energia, que vai vir certamente se a gente jogar bem, que é o que está acontecendo agora. Todas as equipes levam um tempo para amadurecer, algumas dão química mais cedo, outras levam um pouco mais. O tempo para o trabalho é o que favorece para encontrar as melhores opções. Temos um grupo jovem, menor média de idade da Série B. Tudo isso influencia. Lógico que cada um reage de uma forma a uma crítica, a um elogio. Não podemos nos empolgar na vitória nem nos depreciar num resultado negativo. Esse grupo certamente está sendo criado numa situação especial, é um privilégio estar vivendo isso aqui no Vasco”
– Oportunidade para Getúlio
“Na questão do Getúlio, é difícil dizer em palavras simples. Getúlio e o Raniel são pessoas tão simples e sensacionais nessas questões de entender o momento um e momento do outro. Às vezes tenho cuidado para falar com eles, e eles agem com uma naturalidade incrível. “Professor, se precisar dar uma oportunidade para o Getúlio, está tranquilo”. Raniel passou por muitos problemas no ano passado e fez sete jogos apenas. Ele já está com mais de 20 jogos, artilheiro da equipe. Tenho certeza que o sucesso do Vasco vai passar pelos pés do Raniel também. Ele entende de forma tão natural, se o Getúlio começa jogando, se o Zé Santos começa, se o Figueiredo começa, isso acontece de forma tão natural. Não tem esse tipo de cobrança, de cara feia. Eu bato muito com eles que o objetivo coletivo é o objetivo coletivo. Se conseguirmos isso, a vitória vem à reboque”
– Matemático para o acesso
“Isso é estatístico, matemático. Dizem que a cada dois jogos, tem que ter uma média de quatro pontos. A gente vem comentando isso no início do ano, comentando com direção, entendemos que a cada bloco de quatro jogos, temos que ter entre sete ou oito pontos. Assim estaremos credenciados a uma das quatro vagas. Zé Ricardo minimiza crise no Grêmio e prevê dificuldades para o Vasco: “Querem mudar a situação”
– Diego Souza
“Se você contrata o Diego Souza vai conseguir com regularidade 15, 20 gols. Os números mostram isso. É um jogador que tem que ter cuidado o tempo todo, sabe o caminho do gol. O que chama atenção no Diego é que a bola vem ali no meio de todo mundo, e ele domina na maior tranquilidade, como se não tivesse ninguém. Temos que ter todos os olhos nele, toda a atenção. Certamente é uma das forças que a equipe do Roger tem”
https://www.youtube.com/watch?v=DPjJ8cI81zw
– Fase de Thiago Rodrigues
“Thiago, desde o momento chegou a São Januário, mostra uma energia muito grande no dia a dia. As falas dele sempre têm ecoado no vestiário, sempre colocando a equipe para cima. É um jogador que sabe muito bem o que é brigar, no CSA quase subiu por dois anos seguidos. Apesar disso, não tenho um contato com ele tão grande no dia a dia, ele fica com os preparadores. O contato é um pouco menor. Mas ele entende o momento, a dificuldade que tivemos para montar o elenco. É um jogador que realmente vestiu a camisa, caiu nas graças da torcida com boas atuações, atuações decisivas. Como foi no último jogo”
– Vitórias magras
“Resposta difícil, é insensato achar que vai fazer 1 a 0 e depois sofrer lá no banco como a gente sofre. Diferente disso. Existem jogos e jogos, momentos e momentos que a gente faz 1 a 0. Logicamente que a gente gostaria de vencer todas com tranquilidade, mas às vezes não é possível porque tem um adversário do outro lado. Mas tem um elenco que foi formado do zero. 22 jogadores novos, às vezes demora um pouco mais. Mas certamente nenhum treinador em sã consciência diz que vai ganhar de 1 a 0 e depois sofrer no final. Apesar que em 2020, a Chape foi campeã da Série B com 16 ou 17 vitórias por 1 a 0. São comparações que não são necessárias, mas que por coincidência acabam acontecendo. Temos que buscar o equilíbrio, sem abrir mão da parte defensiva. Se tivesse um 4 a 0, 5 a 3, eu estaria satisfeito da mesma maneira. O equilíbrio tem marcado esse início, não consigo te dar uma resposta final para isso, o importante é pontuar sempre e nos aproximar daquilo que é o ideal”