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Bandeiras

Times Icônicos

Camisas Negras (1923)

Em 1923, o Vasco conquistou seu primeiro Campeonato Carioca com o histórico time “Camisas Negras”, formado por jogadores das camadas populares, homens negros e brancos, operários e comerciantes, de baixa condição social. Foi o primeiro clube a conquistar o campeonato organizado pela principal liga de futebol do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, com uma equipe composta por uma diversidade social e racial. Esse feito foi fundamental para a construção da identidade do Vasco que conhecemos hoje.

Títulos Conquistados: Campeonato Carioca de 1923

Time-base: Nelson, Leitão e Mingote (Claudio); Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.

Elenco: Nelson, Leitão, Mingote, Claudio, Nicolino, Bolão, Arthur, Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy, Negrito, Adão, Nolasco, Pires e Russo.

Técnico: Ramón Platero

Expresso da Vitória (1945-1953)

O Expresso da Vitória foi o período que rendeu títulos importantes, ídolos e grandes resultados para o Vasco. A “Era de Ouro” do futebol vascaíno foi de 1945 a 1953. O Expresso ficou conhecido por muitos como o maior esquadrão da história do futebol cruzmaltino e brasileiro.

Títulos Conquistados:

1945: Torneio Início, Torneio Municipal (invicto) e Campeonato Carioca (invicto).

1946: Torneio Relâmpago e Torneio Municipal

1947: Torneio Municipal e Campeonato Carioca (invicto)

 

1948: Campeonato Sul-Americano de Campeões (invicto) e Torneio Início

1949: Campeonato Carioca (invicto) e base da seleção brasileira campeã do Campeonato Sul-Americano de Seleções (atual Copa América)

1950: Campeonato Carioca (primeiro da Era Maracanã) e base da seleção brasileira vice-campeão da Copa do Mundo (melhor colocação do Brasil na competição até então)

 

1952: Campeonato Carioca

1953: Quadrangular Internacional do Rio, Torneio Internacional do Chile e Torneio Internacional Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer

Elenco (1945-1953):

Goleiros: Barbosa, Yustrich, Barcheta, Rodrigues, Castro, Martinho, Oncinha, Roberto, Mariano, Ernâni, Milton, Marrom, Jozelias, Herrera, Carlos Alberto e Osvaldo Baliza

Zagueiros: Augusto, Laerte, Djalma II, Rubens, Sampaio, Wilson, Rafanelli, Gim, Alcir, Antoninho, Joel, Nelson, Clarel, Duque, Ismael (Ismael Gonçalves), Arnaldo, Elias, Conceição, Haroldo e Bellini

Médios: Ely, Berascochea, Dino, Figliola, Aêdo, Lola, Rômulo, Tao, Danilo (o Príncipe), Moacir, Salim, Victorino, Carlinhos, Nilton, Adésio, Mirim, Amaury, Alfredo II, João Martins, Bira, Sarno, Jorge, Argemiro, Baby, Aldemar, Getúlio, Wálter e Coronel

Atacantes: Friaça, Cordeiro, Djalma, Nestor, Santo Cristo, Ferrinho, Tesourinha, Arlindo, Camelinho, Sabará, Noca, Pedro Bala, Ipojucan, Lima, Salvini, Genuíno, Maneca, Massinha, Xaxá, Naninho, Lelé, Elgen, Ismael, Isaías, João Pinto, Helio, Pacheco, Tuta, Cabano, Amorim, Célio, Dirceu, Vivinho, Aracagipe, Vitório, Jair (Jair Rosa Pinto), Vasconcelos, Ademir (Adhemyr Marques de Menezes), Heleno, Vavá, Dimas, Jansen, Edmur, Alvinho, Chico, Mário, Dejayr, Nelsinho, Jair, Ismar, Pinga e Simão

Técnicos:

Ondino Vieira (1943-1946)

Ernesto Santos (1946)

Roque Calocero (1946-1947)

Otto Gloria (1947 / 1951-1952)

Flavio Costa (1947-1951)

Gentil Cardoso (1952-1953)

A ascensão de Roberto Dinamite (1974)

Após ser um grande expoente no futebol carioca e também fora do país, 1974 marcou o ano em que o Vasco da Gama conquistou o Brasil pela primeira vez, sendo o primeiro clube carioca a conquistar o recém criado Campeonato Brasileiro. O elenco formado pela mistura de atletas experientes com jovens talentos, todos comandados pelo multicampeão Mario Travaglini formou a simbiose que impusionou a explosão de um atacante de apenas 20 anos: Roberto Dinamite.
Com 16 gols marcados ao longo da competição, Dinamite guiou o Vasco da Gama rumo ao título, que foi conquistado sobre o Cruzeiro em pleno Maracanã.

Time-base: Andrada (Carlos Henrique); Fidélis (Paulo César e Gilson Paulino), Miguel, Moisés (Joel e Marcelo), Alfinete; Alcir (Gaúcho), Zanata, Ademir (Peres, Fred e Amarildo); Jorginho Carvoeiro (Jaílson, Jair Pereira e Cláudio), Roberto Dinamite (Bill) e Luiz Carlos (Galdino). Técnico: Mário Travaglini.

 

A Barreira do Inferno (1977)

A disputa do Campeonato Carioca de 1977 entrou para a história do futebol. Com o elenco formado por nomes já tarimbados, oriundos do título brasileiro de 74, o Vasco vivia a expectativa da criação de um novo quarteto defensivo: Mazzaropi; Orlando, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio. Quarteto este marcado pela virilidade e pelos poucos gols sofridos ao longo da competição.
O Vasco chegou à final, a primeira disputada contra o rival Flamengo, e derrotou o adversário nos pênaltis, por 5 a 4, com Mazaropi pegando o pênalti cobrado por Tita e Roberto Dinamite convertendo a cobrança do título, em um Maracanã com mais de 150 mil presentes.
A campanha também ficou marcada pelo início do recorde histórico e mundial de Mazaropi, que perdura até os dias atuais, que ficou 1816 minutos sem levar um único gol, até o ano de 1978.

Time-base: Mazaropi; Orlando (Fernando), Abel, Geraldo, Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Paulo Robeto, Helinho), Dirceu (Guina, Zandonaide); Wilsinho (Fumanchu), Roberto Dinamite e Ramón (Paulinho). Técnico: Orlando Fantoni.

O DNA artilheiro de São Januário e o brilho inusitado (1987-1988)

O Vasco da Gama já era sinônimo de Roberto Dinamite. Mas os últimos anos da década de 80 reservaram ao já experiente atacant, um parceiro também revelado em São Januário e que iniciava a sua carreira profissional: Romário.
No Carioca de 87, o Vasco superou Flamengo e Bangu na fase final, para conquistar a taça, com Romário sendo artilheiro da competição com 16 gols.
No ano seguinte, em 88, a dupla de ataque continuou a balançar as redes. E, mesmo com o elenco possuindo nomes como Acácio; Mazinho; Bismarck e Geovani também, um nome folclórico decidiu a finalíssima contra o Flamengo. Aos 41 minutos do 2º tempo, Cocada entrou no lugar de Vivinho. Dois minutos depois, o lateral arrancou, invadiu a grande área adversária, cortou para o meio e finalizou com perfeição. O gol do título. E ainda deu tempo do próprio Cocada levar um cartão vermelho.

Time-base 1987: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando (Moroni) e Mazinho (Lira e Pedrinho); Dunga (Henrique), Geovani (Luís Carlos), Tita (Humberto); Mauricinho (Vivinho), Roberto Dinamite e Romário. Técnico: Joel Santana e Sebastião Lazaroni.

Time-base 1988: Acácio; Paulo Roberto (Cocada), Donato (Célio Silva), Fernando (Leonardo), Mazinho (Lira); Zé do Carmo (França), Geovani (William), Henrique (Dirceu e Ernani); Vivinho (Mauricinho), Bismarck (Roberto Dinamite) e Romário (Sorato). Técnico: Sebastião Lazaroni e Carlos Alberto Zanata.

Em pleno Morumbi (1989)

O Vasco já vinha de conquistas em sequência do Campeonato Carioca, mas o ano de 89 marcou a afirmação da geração dos anos 80, repleta de talentos, que recebeu o reforço de nomes consolidados do futebol brasileiro. Sob o comando de Nelsinho Rosa, o Vasco realizou a melhor campanha da segunda fase da competição e chegou à grande decisão contra o São Paulo de Gilmar, Ricardo Rocha e Raí, em pleno Morumbi. Mas o time paulista não foi capaz de superar o sistema defensivo vascaíno, muito menos evitar que Luiz Carlos Winck cruzasse de forma certeira para Sorato cabecear e garantir o bicampeonato cruzmaltino.

Time-base: Acácio, Luís Carlos Winck (Paulo Roberto), Marco Aurélio (Leonardo), Quiñones (Célio Silva), Mazinho (Cássio); Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro (Andrade e França), William (Tita e Eranani), Bismarck (Tato); Bebeto (Vivinho) e Sorato. Técnico: Nelsinho Rosa.

O ano do Tri e o início da era dourada moderna (1994)

Após conquistar o bicampeonato carioca em 92 e 93, o Vasco entrou como o grande favorito em 94 e com a obsessão de conquistar o inédito tricampeonato. Para liderar os jovens Carlos Germano, Dener, Jardel e Valdir, o xerife Ricardo Rocha chegou em São Januário e assumiu a braçadeira de capitão. Na última rodada do quadrangular final, o Vasco enfrentou o Fluminense e precisava vencer para ficar com a tão desejada taça. Decisivo e impiedoso, Jardel marcou dois gols e garantiu o tri.

Time-base: Carlos Germano (Márcio e Caetano); Pimentel (Bruno Carvalho), Ricardo Rocha (Tinho), Torres (Jorge Luís), Cássio (Sideni, Cláudio Gomes); Luisinho (Viana), Leandro (André Pimpolho), William (França), Yan (Hernande); Dener (Preto, Pedro Renato e João Paulo) e Valdir (Jardel, Gian e Júnior). Técnico: Jair Pereira.

O tricampeonato brasileiro (1997)

Com nomes oriundos do tricampeonato carioca, o Vasco formulou a espinha-dorsal da equipe de 1997 um ano antes, ainda em 1996, mas ganhou os reforços de grandes talentos da própria base, como Felipe e Pedrinho, e foi ao mercado para reformular uma dupla que já tinha feito sucesso, sendo um dos nomes formados em São Januário: Edmundo e Evair.
A segunda passagem do Animal por São Januário entrou para a história. Edmundo guiou o Vasco de forma visceral. Foram, ao todo, 29 gols marcados no Campeonato Brasileiro. Na final, o Vasco enfrentou o Palmeiras e os dois jogos termiraram em 0 a 0. Por ter a melhor campanha, o Cruzmaltino dominou o país mais uma vez, com um Maracanã lotado e Edmundo nos braços do povo.

Time-base: Carlos Germano (Márcio e Caetano); Válber (Maricá, Filipe Alvim e Pimentel), Odvan (Tinho e Moisés), Mauro Galvão (Alex e João Luís), Felipe (César Prates); Luisinho (Cristiano), Nasa, Juninho (Pedrinho), Ramón; Evair (Mauricinho, Sorato e Luís Cláudio) e Edmundo (Almir e Brener). Técnico: Antônio Lopes.

O ano triunfal (1998)

Após conquistar o Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama chegou ao ano de seu centenário com um objetivo: conquistar a América novamente, desta vez, através da Copa Libertadores. Porém, antes, o Cruzmaltino dominou novamente o Rio de Janeiro e conquistou as Taças Guanabara e Rio, consequentemente, se tornando o campeão carioca. No mesmo período, o Vasco dividia atenções com a Libertadores. O troféu conquistado no Rio de Janeiro deu a confiança necessária para o elenco superar a fase de grupos e eliminar os últimos campeões da competição continental em sequência: Cruzeiro (nas oitavas), Grêmio (nas quartas) e River Plate (nas semis). O confronto contra os argentinos ficou eternizado não só na história vascaína, como também nos cânticos das arquibancadas. Após vencer por 1 a 0 em São Januário, o Vasco estava sendo superado pelo mesmo placar no Estádio Monumental, até a reta final do segundo tempo. Quando Juninho Pernambucano se preparou para cobrar uma falta de longa distância. De forma monumental, o meia disparou um chute sem qualquer chance para o goleiro adversário e estufou as redes. O empate em 1 a 1 levou o Vasco à grande final.

Na decisão, contra o Barcelona (EQU), a grande dupla de ataque colocou o troféu no bolso. Com duas vitórias (2 a 0 no Rio e 2 a 1 em Guayaquil), com todos os tentos marcados por Donizete e Luizão, respectivamente, o Vasco da Gama conquistou a Libertadores da América.

Time-base: Carlos Germano (Márcio e Caetano); Válber (Vitor e Maricá), Odvan (Géder), Mauro Galvão (Alex), Felipe (Ronaldo Luís); Luisinho (Válber), Nasa (Nelson), Juninho (Ramón), Pedrinho (Richardson); Donizete (Mauricinho) e Luizão (Sorato e Luís Cláudio). Técnico: Antônio Lopes.

Feitos históricos na virada do milênio (2000)

É impossível pensar no ano de 2000 sem ressaltar o histórico e vitorioso plantel formado pelo Vasco da Gama. Ainda com a presença de peças da campanha da Libertadores em 98, o Vasco contou com o retorno de um baixinho formado em São Januário: Romário.
O Camisa 11 guiou o plantel vascaíno ao longo de todas as fases da então Copa João Havelange e marcou 20 gols ao longo da competição. Na grande decisão, no Maracanã, o Vasco bateu o São Caetano pelo placar de 3 a 1.

Mas o ano de 2000 também afirmou uma das grandes alcunhas da história do Vasco da Gama: de ser o Time da Virada.
Dividindo atenções com a Copa João Havelange, o Vasco superou um grupo com Atlético Mineiro, Peñarol (URU) e San Lorenzo (ARG). Nas quartas, passou pelo Rosario Central (ARG), fora de casa, nos pênaltis. Nas semis, novamente, o River Plate. Mas dessa vez, o roteiro não foi heroico, e sim, de gala. Uma goleada cruzmaltina por 4 a 1 em pleno Monumental, com atuações memoráveis de Pedrinho e Juninho Paulista, deu a tranquilidade necessária para garantir a classificação no jogo da volta, em São Januário.
Na final, foram necessários três jogos contra o Palmeiras, já que nos dois primeiros, houve uma vitória para cada lado. A grande decisão então ficou para o Estádio Palestra Itália. O adversário, que também tinha um grande plantel e era o então campeão da Libertadores, abriu 3 a 0 no placar ainda no primeiro tempo. Para piorar a situação, o Vasco ainda perdeu Júnior Baiano, que foi expulso. Muitos já cravavam o título para a equipe paulista. Mas esqueceram que do outro lado estava a Cruz de Malta. O Vasco dominou o segundo tempo, Romário balançou as redes duas vezes e Juninho Paulista empatou a partida aos 41. O que já era um feito memorável, se tornou aquela que é considerada a Virada do Século. Aos 48 minutos, após sobra de bola, a bola quis encontrar Romário, que marcou o quarto gol vascaíno, calou o Palestra Itália e garantiu a Copa Mercosul para o Vasco da Gama.

Time-base: Hélton (Márcio, Fábio); Clébson (Maricá e Filipe Alvim), Odvan (Géder e Torres), Júnior Baiano (Mauro Galvão, Valkmar e Henrique), Jorginho Paulista (Gilberto e André Silva); Nasa (Amaral, Fabrício Carvalho e Luisinho), Jorginho (Felipe e Fabiano Eller), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda e Siston), Juninho Paulista (Pedrinho, Ramón, Alex Oliveira e Zada); Euller (Viola, Zezinho e Donizete) e Romário (Luís Cláudio e Dedé).

Técnicos: Antônio Lopes, Abel Braga, Oswaldo de Oliveira e Joel Santana.

O Trem Bala da Colina (2011)

Após o retorno do ídolo Felipe e a afirmação de jovens como Dedé, Ramon, Allan e Rômulo, junto a experiência de Fernando Prass, Diego Souza e Alecsandro, o Vasco embalou no início da temporada. Na Copa do Brasil, o Cruzmaltino foi avançando cada fase com maestria, embalado pelo funk que tomou as arquibancadas. A cada vitória, São Januário embalava em alto e bom som: “Uh, vai pra cima! É o Trem Bala da Colina!”. Na semifinal da competição, o Vasco empatou com o Avaí, no último minuto, em casa. Resistindo às provocações rivais, o Gigante desfilou em Santa Catarina e conquistou a classificação à final com uma vitória por 2 a 0.

Na grande decisão, o adversário também estava embalado por uma sequência invicta ao longo do primeiro semestre. No primeiro jogo, uma vitória sobre o Coritiba por 1 a 0, com gol de Alecsandro. Em Curitiba, um duelo histórico. O Gigante saiu na frente com outro gol de Alecsandro – que terminou a competição como artilheiro com cinco gols. Mas os donos da casa buscaram a virada. No segundo tempo, Éder Luís arriscou um chute venenoso de longe e enganou o goleiro adversário. O gol de empate levou a torcida vascaína à loucura. Entrentato, a partida ainda reservou bastantes emoções até o fim, principalmente quando o Coritiba voltou à frente do marcador.
Mesmo com o placar desfavorável, o Vasco voltou a conquistar o Brasil, por conta do placar agregado e o gol fora – que era o critério de desempate em questão. Foi o primeiro título da Copa do Brasil do Gigante da Colina.

Time-base: Fernando Prass (Alessandro); Fágner (Alan, Irrazábal), Dedé (Fernando, Cesinha e Jomar), Anderson Martins (Douglas), Ramon (Márcio Careca e Max); Eduardo Costa (Fellipe Bastos), Rômulo (Jumar, Nilton e Chaparro), Felipe (Diego Rosa e Enrico), Diego Souza (Bernardo e Jérferson); Éder Luís (Leandro e Misael) e Alecsandro (Élton e Marcel). Técnico: Ricardo Gomes.


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Cruz de Malta

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